quinta-feira, 24 de março de 2011

Projeto de PCH apresenta falhas e Maia pede desculpas a sociedade

O secretário de Meio Ambiente de Mato Grosso, coronel Alexander Maia, disse que “repreendeu severamente” David Perin  em conversa informal se não provasse as denuncias que vinha fazendo há três anos, repetidamente, envolvendo a Pequena Central Hidrelétrica Bocaiuva, localizada em Brasnorte, no médio Norte do Estado. Ele pediu desculpas a sociedade de Mato Grosso pelo tom utilizado na conversa com o denunciante. A nota confirma que, em fiscalização, já encontrou falhas no empreendimento.

Ainda assim segundo a nota,  David Perin vem repetindo idênticas 19 denúncias à Secretaria de Meio Ambiente  sobre eventuais irregularidades ambientais existentes no Projeto da PCH. “Por determinação própria, a SEMA atendeu uma a uma a todas essas denúncias, e mais  duas determinações vindas do Ministério Público Estadual e do Ministério Público Federal para o mesmo empreendimento” – informa.

 Foram realizadas, segundo o órgão, seis ações de fiscalização que resultaram em relatórios técnicos, autos de infração, autos de notificação e expedidas as multas por infrações ou crimes ambientais detectados.  “A SEMA entregou ao Sr. David Perin cópias de todos esses procedimentos” – acrescentou.

A última fiscalização, realizada entre os dias 16 e 18 de março deste ano, envolveu um helicóptero, cinco técnicos da Secretaria que vistoriaram mais uma vez a área do Projeto e ainda 20 quilômetros do Rio Cravari, onde ele se localiza. Esta fiscalização foi decorrente de reunião realizada no dia 3 de março na  SEMA, com a participação do Secretário do Meio Ambiente, dos superintendentes de Fiscalização e de Infraestrutura, Mineração e Serviços, coordenadores de fiscalização florestal e de fiscalização de empreendimentos, do gerente de empreendimentos energéticos, delegado Titular da Delegacia do Meio Ambiente, e também dopróprio . David Perin.

“A operação resultou num auto de infração e em multa sobre irregularidade ambiental de pequena relevância” – informa a secretaria, destacando que  Perin acompanhou no helicóptero toda a fiscalização aérea e que foram gastos custou aproximadamente R$ 24 mil em horas de vôo, mais diárias de pessoal e outras despesas.

 Não satisfeito – destaca a nota –  David Perin procurou  novamente a SEMA no dia 1º de março para repetir as mesmas denúncias, ocasião em que informalmente o secretário Alexander Maia o repreendeu severamente “por insistir na repetição de fiscalização desnecessárias exaustivamente realizadas ao longo dos últimos três para as mesmas 19 denúncias” .

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