Opinão JNMT

Aqui, os repórteres Ivan Pereira e Cleber Batista, publicaram artigos e opiniões sobre os mais diferentes assuntos relacionados ao município de Juína. Repórteres experientes e conhecedores da realidade local, colocaram suas opiniões sobre temas como; saúde, educação, infraestrutura, administração pública entre outros. Acesse e opina sobre os assuntos em questão.
JNMT

--------------------------------------------------------------------------------------------------------
Juína-MT, 07 de junho de 2011

ARTIGO - Popularidade X Competência; Como está nossa Juína?

Há poucos dias uma pesquisa apontou o prefeito de Juína Altir Peruzzo, como o 5º mais popular de Mato Grosso. Mas popularidade é o mesmo que competência? No dicionário, popularidade é caráter de uma pessoa que tem as simpatias do povo; estima pública. Enquanto competência, atribuição, jurídica ou consuetudinária, de desempenhar certos encargos ou de apreciar ou julgar determinados assuntos. Em Juína o prefeito é popular na escala petista, mas nem todo mundo tem sido agradado com o governo dele, já que na cidade, muita coisa não acontece, nem por decreto.
 
Vamos aos exemplos; A nova prefeitura foi construída com mais de R$ 1 milhão, recursos próprios. No final de 2008, ela foi entregue pelo ex-prefeito Hilton Campos, ao então eleito Altir Peruzzo, que até esta data, nem se quer “tocou” na obra. É sempre aquela desculpa, falta muita coisa, tem que comprar móveis, a parte lógica entre tantos outros empecilhos. Com isso, o prédio construído com cada centavo do cidadão, está se deteriorando, sendo atacado por traças e cupins. Porque o prefeito não assume o novo passo? Essa é a pergunta que todos fazem na cidade. Tudo por questão política. Em Juína, adotou se uma “estratégica política ultrapassada” de que, aquele administrador que faz uma obra, outro evita tocar nela.

Não precisa ir muito longe. A nova rodoviária, que também teve início na gestão anterior, está paralisada. Casas populares. Estas nem se falam. São mais de 100 unidades habitacionais que não são terminadas, por outro lado, dezenas de famílias vivem no aluguel, ou em casas emprestadas, aguardando a boa vontade do órgão público. No ano passado, uma destas “casinhas”, foi tocada por um caminhão e desabou. Graças a Deus ninguém estava nela.

Falam por aí que Juína está bem. Depende em que aspecto, porque Juína está bem, por exemplo, no futsal. Com aprovação de quase R$ 200 mil para pagar o salário dos atletas contratados. A seleção conquistou bons títulos para o município. Está bem, só nesta modalidade, pois as outras já mostraram a cara em busca de apoio, e na maioria das vezes, não consegue nem passagem para representar a cidade em competições importantes.

Juína está bem na construção de centenas de quilômetros de asfalto, mas ninguém fala da qualidade destas obras, que em alguns casos, tudo é preciso ser refeito, e que são ações graças ao pagamento de altos valores que cada juinense desembolsa para receber o benefício. Muitos, já pagaram seus boletos e se quer, têm asfalto. E aí, Juína está bem? Pois bem, é muito fácil fazer festa com chapéu dos outros.

Propagam tanto a chegada de ônibus, ambulâncias e construções fenomenais, como a Unidade de Pronto Atendimento (UPA), sendo que tudo isso, são recursos oriundos do estado e da união, mas as propagandas não mostram isso.

Hoje o prefeito gasta “um rio” de dinheiro com mídia. São mais de R$ 400 mil por ano, distribuídos em emissoras de rádio, TV entre outros. O prefeito literalmente paga, para calar a boca dos comunicadores, que são obrigados a ajudar esconder a falhas do governo. Arrastando pra baixo do tapete, a incompetência da atual gestão. Recentemente ele disse a um repórter. “Como vou pagar vocês para ficarem falando mal de mim”.

Outro exemplo são os locutores de rádios que constantemente liam notícias de problemas da prefeitura. Eles tiveram que acrescentar em seus programas, cerca de meia hora de entrevista com secretários municipais, tudo pago pela prefeitura. Um verdadeiro, “cala a boca amigo”.

Façam seus cálculos aí. Com R$ 400 mil de mídia, quase R$ 200 mil para o futsal e R$ 50 mil para uma associação que pretende há anos inaugurar uma indústria de palmito. Quantas casas populares não seriam construídas? Hoje, cada uma custa em média R$ 12 mil. Quantas ambulâncias não seriam adquiridas com esse recurso? Quantos especialistas poderiam ser contratados? Nos últimos dias, cerca de 5 médicos foram embora do município. Quantos jovens poderiam ser beneficiados com mais esporte e lazer? Com esse dinheiro daria para mudar a cara das praças do município que não tem se quer brinquedos para os filhos dos cidadãos que pagam abusivos impostos sem reclamar.

O município não tem grande geração de empregos, pois não atrai novas empresas. Nem a promessa de campanha de criar uma secretaria de Indústria e Comércio, foi cumprida.

Nós temos que investir em qualificação e trabalhar no sentido de atrair novas indústrias. Onde está a competência para atrair tais investimentos. E por falar em qualificação, onde está a Unemat?

Depois de ter lido este texto, você consegue diferenciar popularidade de competência? Parabéns. Esta é nossa Juína.

Por: Ivan Pereira
--------------------------------------------------------------------------------------------------------

Juína-MT, 10 de maio de 2011

Juína – Município comemora aniversário sem muitas novidades

É comum todos os anos os munícipes comparecerem ao Centro de Eventos para assistir belas apresentações. Neste ano, Juína completou 29 anos e as apresentações foram bem “frias”, além de cansativas. O evento começou na quinta-feira, aliás, teria iniciado se não fosse o mal tempo que adiou para sexta-feira, quando tiveram início às três categorias do festival da canção, principal atração da festa. Neste ano o Fescaju na minha opinião foi muito bem organizado com bons jurados e alto nível nas apresentações. Parabéns ao departamento de cultura, mas gostaria de fazer uma ressalva. Pelo amor de Deus, comece o festival na sexta-feira para terminar no domingo. Neste dia nós não vimos absolutamente nada no Centro de Eventos.

Outra coisa, o que houve com o prefeito que não apareceu na premiação no domingo? Ele foi chamado algumas vezes e por fim, entregaram a premiação sem a presença dele. Nem assessoria, nem locutores, sabiam onde o chefe do executivo estava? Bom, também não fez diferença nenhuma, não alteraria em nada. A premiação também foi sem graça. Cada candidato poderia ao menos cantar uma acapella da música, nem isso teve. A banda APK por sua vez foi o show, cantou e animou o público todos as noites e acompanhou perfeitamente os candidatos do Fescaju, não ouvi nenhuma reclamação. Por outro lado, em aniversário da cidade em comum também haver uma série de inaugurações. Em 2011 foram poucas. Foi inaugurado um PSF, um Centro de educação infantil, além da inauguração de algumas ampliações e lançamentos de outras poucas obras. O público também no Centro de Eventos foi pequeno. Será reflexo das atrações?

A boa notícia e talvez o grande presente que Juína recebeu foi o título da seleção juinense de futsal, consagrada Bi-Campeã da Copa Centro América de Futsal, que para boa parte da população é uma conquista supérflua que não significa absolutamente nada para o município a não ser, status. Mesmo assim, parabéns nossa seleção que foi vencedora pela garra e pela dedicação de seus atletas. Bom, esta foi minha visão sobre os 29 anos de Juína. Conte aqui também o que você achou da festa, os pontos positivos e os negativos. Fique a vontade e de sua opinião, esta foi a minha.


Ivan Pereira, JNMT
------------------------------------------------------------------------------------------------------

Juína-MT, 22 de abril de 2011


Vivemos no mundo da propaganda enganosa. Você já deve ter sido vítima de uma.

Há poucos dias eu e meus colegas sócios do site, compramos um modem de internet sem fio da empresa VIVO. Nossa intenção era poder ter acesso a internet em qualquer lugar que estivéssemos, assim, poderíamos atualizar o site a qualquer momento. O problema é que a empresa fez a maior propaganda enganosa com intuito de vender o produto. Para adquirir o plano, agente teve que assinar um contrato para um ano, pagando uma taxa mensal de R$ 89. Até aí tudo bem.

O problema é que a tal internet 3G não funcionou nenhuma vez. Ou seja, para que pagar um preço por algo que não serve? Para que uma empresa coloca algo a venda se não funciona? E porque dizer que é internet 3G se em Juína não tem cobertura para este serviço? São tantas perguntas sem respostas. E nesta mesma situação, estão muitos clientes sendo enganados.

Bom. Sem utilidade voltamos à empresa e decidimos cancelar o plano. Mais problema a vista. Para fazer isso era preciso pagar mais R$ 150. Ora, pagar também para desistir do que não existe?! Neste país é assim e não adianta reclamar, boquejar com vendedores é perder tempo, porque eles simplesmente falam, não posso fazer nada. Agora, agente deve entrar na justiça contra a empresa por propaganda enganosa e espero que desta vez, seja feita justiça.

Vivemos no mundo de propaganda e muitas delas são enganosas. É assim com o eletrodoméstico, com a roupa da lojinha, e por aí vai. Em outros países como Estados Unidos, é comum ver cidadãos sendo indenizado por falta de atenção de empresas que não pensam nas conseqüências do consumidor que deve ter seus direitos respeitados. Se você já foi vítima também, conte sua experiência aqui.

Por: Ivan Pereira, JNMT

--------------------------------------------------------------------------------------------------------

Juína-MT, 13 de abril de 2011

Juína - Acadêmicos vão à sessão para ver discurso sobre saúde; Repórter é censurado pelo presidente da Câmara

Um grupo de estudantes do curso técnico em enfermagem da Politec foi à sessão desta segunda-feira (11/4) na Câmara de Vereadores para assistir o discurso do repórter e apresentador Ivan Pereira que seria feito na Tribuna do Povo, requerida através da Coopropam na última quinta-feira.

Mas os alunos acompanhados da professora Giseli Gonçalves, saíram decepcionados ao saber que simplesmente o pedido do repórter foi negado pelo presidente da Casa de Leis Antonio Munhoz Sanches (Tuna-PT). “Eu até agora estou sem entender porque o pedido foi indeferido sem nenhuma justificativa. Queria apenas relatar aos parlamentares à triste experiência que tive há uma semana quando perdi meu pai, vítima de um câncer e da inoperância de um sistema de saúde que não funciona”- disse o repórter.

Segundo o regimento interno da Câmara, qualquer cidadão pode usar o espaço de 10 minutos desde que o requerimento seja feito por uma associação, sindicato ou representantes de entidades. “O requerimento foi feito por uma cooperativa na qual meu pai era associado. Foi o próprio presidente da Câmara quem me orientou sobre o assunto, agora ele volta atrás e nega esse direito. Que casa do povo é esta? Cadê a democracia deste país” – lamentou.

Os vereadores Paulo Tiepo (Paulão - PP) e Geraldo Ferreira (PR) comentaram o fato e lamentaram a atitude do presidente. “Eu acho que ele tinha que falar senhor presidente” – cobrou Paulão na sessão. “Todo dia acontece problemas de saúde. Eu estou acompanhando vários casos em que a secretaria de saúde simplesmente nega uma passagem para Cuiabá” – criticou Geraldinho.

Censurado da tribuna, a professora Giseli Gonçalves solicitou ao repórter que pudesse expor a situação aos mais de 10 alunos. “Eles vieram aqui para entender o outro lado. Ver o depoimento de quem viveu toda a problemática” – informou. O encontro então foi realizado na sala do vereador Paulo Tiepo e durou pelo menos uma hora. Na oportunidade, os estudantes puderam fazer perguntas.

Em entrevista a TV Cidade Verde, Tuna disse que o repórter não fazia parte da Coopropam e que o assunto não tinha a ver com a mesma. Na última sexta-feira, Tuna ligou para o presidente da cooperativa João Batista Alves para pressioná-lo. “O senhor sabe que tudo que ele falar é de sua responsabilidade né?” – ameaçou. Nesta semana, Ivan Pereira vai entrar com mandado de segurança na justiça.

JNMT

--------------------------------------------------------------------------------------------------------


30 de março de 2011

Juína – Assessor da prefeitura teria confirmado fraude no concurso

O JNMT divulgou ontem uma denúncia recebida pela redação do site, em que mostra uma prova gabaritada do concurso público da prefeitura de Juína. Ao ser publicado, o assessor da prefeitura Mario Alvim comentou a notícia e insinuou uma possível fraude nas provas, ao intitular “A fraude das fraudes” no blog em que ele é responsável.

A frase mencionada pelo assessor “A fraude das fraudes” leva a entender que ele confirma então que houve mesmo “fraude” no concurso realizado pela prefeitura municipal em parceria com a Exata Planejamento.

O JNMT mais uma vez afirma que a denúncia foi recebida em um envelope lacrado e nesta sexta-feira será entregue a promotora de justiça Fabíola Fuzinatto.

Mais uma vez, o assessor mostra total despreparo em comandar uma importante ferramenta, que ao invés de assessorar colegas da imprensa, cria inimizade. Então assessor, o senhor deveria dar uma boa explicação, afinal, teve ou não fraude no concurso?

O assessor acusa, que o site JNMT é que teria fraudado a denúncia, colocando no blog dele, fotos em que ele mesmo manipulou, ensinando como se faz uma fraude.
Ivan Pereira e Cleber Batista, JNMT
--------------------------------------------------------------------------------------------------------

19 de março de 2011

Site criticado por um assessor que não exerce sua função
Desde que o Portal de Notícias JNMT entrou no ar, tem incomodado algumas pessoas, em especial, aquelas incapazes de fazer tal serviço. O assessor de imprensa da prefeitura de Juína Mário Alvim tem entrado em contato com radialistas que divulgam as notícias publicadas no site, para criticar e difamar a equipe que trabalha no mesmo. Segundo os radialistas, Alvim chegou usar à expressão “site de fundo de quintal”. Os responsáveis pelo site não se sentem prejudicados com a atitude descabida de tal assessor, mas lamentam. “É impressionante. Um cidadão como esse que nunca se quer fez um texto jornalístico para a imprensa, querer agora ter moral para fazer criticas, ainda mais sem fundamentos. Sem contar que o mesmo ganha um salário pago por nós (população) para hoje utilizar o veículo de trabalho para nos agredir”, criticou Ivan Pereira, responsável pelo jornalismo do Portal.

Segundo os radialistas, a “encrenca” começou quando eles deram a notícia da recomposição salarial dos secretários, prefeito e vice, aprovada na Câmara na semana passada. O portal publicou várias matérias sobre o assunto, sempre ouvindo todos os envolvidos. “E mesmo se tivesse algo errado no site, o papel da assessoria era de entrar em contato com a fonte para retificar. Errar é humano, mas nem isso ele teve capacidade. Correu para o telefone para ligar nas emissoras de rádio para chamar atenção dos radialistas. Como uma assessoria que não funciona coordenada por um despreparado que não tem coragem de atualizar o site da própria prefeitura, que não conseguiu manter um jornal escrito, que tem um blog usado apenas para colocar matérias de interesse do partido dele quer criticar alguém. O pior de tudo, que a administração inteira sabe de tudo isso, mas não toma providencias” – lamentou Pereira.

O interesse pela assessoria, em geral, é determinado pela geração de informações de interesse público.

Objetivos gerais de uma assessoria
     * Estabelecer relações sólidas e confiáveis com os meios de comunicação e seus agentes, com o objetivo de se tornar fonte de informação respeitada e requisitada.
    * Criar situações para a cobertura sobre as atividades do assessorado, para alcançar e manter – e, em alguns casos, recuperar – uma boa imagem junto à opinião pública.
    * Apresentar, firmar e consolidar as informações pertinentes aos interesses do assessorado no contexto midiático local, nacional e internacional.
    * Implementar a cultura de comunicação de massa nos aspectos interno e externo relativamente ao assessorado por meio de condutas pró-ativas junto à estrutura midiática.
    * Capacitar o assessorado e outras fontes de informação institucionais a entender e lidar com a imprensa. Assessoria tem que ser amigo dos colegas de profissão.

Uma das principais funções do assessor de imprensa é aproximar dos meios de comunicação a realidade das empresas, suas notícias e principalmente informações de interesse público. É impossível para os meios de comunicação ficarem sabendo de tudo o que ocorre em entidades privadas e organismos governamentais sem a ajuda de um assessor de imprensa, aliás, “em Juína isso é possível”.

Por: Ivan Pereira
Lomadee, uma nova espécie na web. A maior plataforma de afiliados da América Latina.