terça-feira, 22 de fevereiro de 2011

Juína - Sindicalista alerta para o crescente aumento nos acidentes de trabalho; Brasil é o 4º em número de mortes

Foto: Arquivo
Uma das grandes economias de Juína é extração da madeira, setor que representa mais de 60% da empregabilidade no município. 

Com boas expectativas na geração de emprego em 2011, o presidente do Sindicato dos Trabalhadores nas Indústrias Madeireiras (Stimajur), João Alves da Luz, chama atenção para um grave problema, o aumento nos casos de acidentes de trabalho.

 Mesmo sem apresentar números reais, João faz um apelo aos empresários e aos trabalhadores. “O patrão tem que dar segurança ao trabalhador, e o funcionário tem que exigir. Inclusive pode se fazer denúncia que iremos apurar com intuito de evitar acidentes. É melhor evitar perder um membro, porque depois não tem mais volta”, alertou.

Ivan Pereira, JNMT

Veja mais: Acidentes de trabalho: Brasil é o quarto em número de mortes

De acordo com dados da Organização Internacional do Trabalho (OIT), que, desde 2003, adotou 28 de abril como Dia Mundial da Segurança e Saúde no Trabalho, ocorrem anualmente 270 milhões de acidentes de trabalho em todo o mundo. Aproximadamente 2,2 milhões deles resultam em mortes. No Brasil, segundo o relatório, são 1,3 milhão de casos, que têm como principais causas o descumprimento de normas básicas de proteção aos trabalhadores e más condições nos ambientes e processos de trabalho.

De acordo com dados da Organização Internacional do Trabalho (OIT), que, desde 2003, adotou 28 de abril como Dia Mundial da Segurança e Saúde no Trabalho, ocorrem anualmente 270 milhões de acidentes de trabalho em todo o mundo. Aproximadamente 2,2 milhões deles resultam em mortes. No Brasil, segundo o relatório, são 1,3 milhão de casos, que têm como principais causas o descumprimento de normas básicas de proteção aos trabalhadores e más condições nos ambientes e processos de trabalho.

Ranking mundial
Segundo o estudo da OIT, o Brasil ocupa o 4º lugar em relação ao número de mortes, com 2.503 óbitos. O país perde apenas para China (14.924), Estados Unidos (5.764) e Rússia (3.090).

Na década de 1970, o Brasil registrava uma média de 3.604 óbitos para 12.428.826 trabalhadores. Nos anos 1980, o número de trabalhadores aumentou para 21.077.804 e as mortes chegaram a 4.672. Já na década de 1990, houve diminuição: 3.925 óbitos para 23.648.341 trabalhadores.

O Anuário Estatístico da Previdência Social de 2006, último publicado pelo INSS, mostra que número de mortes relacionadas ao trabalho diminuiu 2,5%, em relação ao ano anterior. Entretanto, os acidentes de trabalho aumentaram e ultrapassaram os 500 mil casos.

Dados dos Ministérios do Trabalho e Emprego e Previdência Social de 2005 mostram que as áreas com maior número de mortes são Transporte, Armazenagem e Comunicações, com sete óbitos entre 3.855 trabalhadores; a Indústria da Construção, com seis óbitos entre 6.908 trabalhadores; e o Comércio e Veículos, com cinco óbitos entre 24.782  trabalhadores.

Texto de Debora Taisa, publicado em julho de 2010

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