sexta-feira, 25 de fevereiro de 2011

Com mais de 3 mil casos, Ministério amplia vacinação contra hepatite B em MT

O Ministério da Saúde ampliou a cobertura vacinal contra a Hepatite B para a faixa etária de 20 a 24 anos para este ano, e de 25 a 29 anos de idade no ano de 2012 em todo o Mato Grosso. São mais de 3 mil casos registrados em pouco mais de dez anos. A vacina era disponível na Rede do Sistema Único de Saúde (SUS) para a população na faixa etária até 19 anos que recebiam as três doses da vacina.

”Como forma de prevenir a doença, existe a vacina contra a hepatite B, que é oferecida pelo SUS desde 1990”, informou a coordenadora do Programa Estadual de Controle das Hepatites Virais, Elziaria Teixeira.

Para Mato Grosso, o total de doses suficientes para atender a demanda é de 956.596 doses, que já foram distribuídas e estão disponível gratuitamente nas Unidades Básicas de Saúde. O esquema de vacinação se completa com três doses da vacina. Em crianças, a primeira dose já é realizada nas primeiras 12 horas de vida do bebê.

De 1999 a 2010 foram confirmados em Mato Grosso  3.184 casos de hepatite B, sendo 1592 casos concentram-se entre indivíduos na faixa etária de 10 a 29 anos, para o sexo feminino, 1.126 casos notificados e o sexo masculino 466 casos notificados. No Brasil, o total de casos notificados que possuíam o vírus da hepatite B aumentou no decorrer dos anos, passando de 311, em 1999, para 28.603, em 2009. Neste período foi notificado um total de 157.351 casos de Hepatite B.

O esquema de vacinação contra a Hepatite B se completa com três doses, com intervalo de seis meses entre a aplicação da primeira e a terceira dose.

Além desse público, também poderão ser imunizados os indivíduos que se enquadram nos grupos em situação de vulnerabilidade com indicação para imunização contra Hepatite B definida pelo Ministério da Saúde, sendo eles: gestantes, após o primeiro trimestre de gestação; trabalhadores da saúde; bombeiros, policiais militares, civis e rodoviários; agentes penitenciários; coletadores de lixo hospitalar e domiciliar; comunicantes sexuais de pessoas portadoras do vírus causador da hepatite B; doadores de sangue; homens e mulheres que mantêm relações sexuais com pessoas do mesmo sexo; pessoas reclusas (presídios, hospitais psiquiátricos, instituições de menores, forças armadas, entre outras); manicures, pedicures e pedólogos; populações de assentamentos e acampamentos; populações indígenas; potenciais receptores de múltiplas transfusões de sangue ou politransfundidos; profissionais do sexo; usuários de drogas injetáveis, inaláveis e pipadas; portadores de doenças sexualmente transmissíveis (DST); e caminhoneiros.

As hepatites virais são consideradas problemas de saúde pública em razão de sua alta prevalência e gravidade. É causada por vários tipos de vírus, sendo apresentada como uma inflamação no fígado podendo levar à cirrose hepática, câncer de fígado e até mesmo à óbito.

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