segunda-feira, 18 de julho de 2011

Juína - Funai tenta hoje liberdade de índios acusados de homicídio

A procuradoria da Fundação Nacional do Índio (Funai) deve entrar até segunda-feira na Justiça com um pedido de habeas corpus em favor dos três índios rikbaktsa, entre eles um cacique, presos na noite da última segunda-feira em Juína (a 735 km de Cuiabá) acusados de matarem um trabalhador rural com quem tiveram uma briga de bar.


Os índios foram presos inicialmente na Cadeia Pública de Juína, mas foram transferidos para o Centro de Ressocialização de Cuiabá (presídio do Carumbé). Segundo o coordenador regional substituto da Funai em Juína, Adegildo José do Nascimento, a Justiça decidiu transferir os índios após ameaças às autoridades policiais feitas por outros indígenas (até de outras etnias). 

A Justiça decidiu pela transferência, mas não deferiu o pedido de liberdade provisória que havia sido feito imediatamente à prisão pela procuradoria da Funai. Por isso, agora a estratégia é tentar um habeas corpus. 

Os índios se envolveram numa briga de bar no centro de Juína. Outros dois indígenas estavam no estabelecimento e acabaram servindo como testemunhas. 

Antes de ir para o bar, um dos três rikbaktsa já andaria se desentendendo com o trabalhador rural Francisco Alvacir Gomes, 54 anos, supostamente por causa de ciúmes de uma mulher. 

Francisco apareceu no bar para se acertar com o índio identificado apenas como Jair, com quem discutia, e desferiu-lhe um golpe de faca. Revoltados, os outros dois (um identificado apenas como Mauro e o cacique Marcos Pubudu Rikbaktsa) avançaram sobre Francisco, tomaram-lhe a faca e dominaram-no. Na calçada, os índios o espancaram e o feriram com a mesma faca. Jair, mesmo ferido, teria participado das agressões. 

Segundo a Polícia Civil, os índios não tentaram evadir do local nem negaram participação na violência. Na delegacia, alegaram legítima defesa. A vítima, que era do município de Vitorino (PR), não resistiu cerca de três horas após as agressões. Francisco estava na cidade há pouco tempo, morando em um hotel no centro. 

Já a lesão em Jair foi considerada leve. A Polícia esclareceu que, embora originários da terra indígena Erikbaktsa (região de Brasnorte), os índios vivem nas cidades da região e são aculturados. Portanto, segundo as autoridades, tinham noção do crime que cometeram e das conseqüências legais.  

RENÊ DIÓZ

2 comentários:

  1. SERA QUE A FUNAI NÃO CONSEGUE UM DESSE (habeas corpus)PRO GOLEIRO BRUNO ...
    ÍNDIO QUE TEM CPF RG E BEBE CACHAÇA JÁ TEM QUE ARCAR COM AS CONSEQUÊNCIAS .....

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  2. ISSO É P/ QUEM PODEEE, NÃO P/ QUALQUER MANÉ,

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