sexta-feira, 20 de maio de 2011

Seminário discute política pública e convivência familiar para crianças e adolescentes

A programação do Seminário “Convivência Familiar e Comunitária de Crianças e Adolescentes - Direitos Humanos e Justiça”, nesta quinta-feira (19), foi marcada pela realização de palestras e oficinas de fluxos operacionais. Na parte da manhã, foram realizadas as palestras “O direito à convivência com a família - As transformações na família contemporânea: os desafios na conceituação e na implementação de políticas de atenção às famílias”, pela professora Eliane Rodrigues.


De acordo com a primeira palestrante do dia é preciso desenvolver práticas que tirem as famílias da condição de excluídas, possibilitando a elas desenvolver autonomia e auto estima, alargando o canal do saber e do poder. “Precisamos assumir o compromisso de lutar pela implementação de Políticas Públicas que deem conta de suprir verdadeiramente as necessidades, inserindo-as como protagonistas nesse processo”, afirmou Eliane.
Depois foi a vez de abordar o tema “O Plano Nacional de Convivência Familiar e Comunitária e o Plano Nacional de Assistência Social e os Diálogos Necessários: A Função dos CRAS e dos CREAS”, pela professora Telma Maranho Gomes.

De acordo com Telma Gomes, é importante que os governantes desenvolvam políticas públicas voltadas para a área de saúde e prevenção e tratamento aos problemas relacionados as drogas. “A participação dos CRAS e CREAS é fundamental neste contexto como agente transformador da sociedade”, frisou a professora que é diretora do Departamento de Proteção Especial da Secretaria Nacional de Assistência Social do Ministério do Desenvolvimento.

Para o promotor de Justiça da Comarca de Nova Xavantina, Milton Matos da Silveira Neto, que está participando do evento, o maior problema da assistência social não é falta de recursos nem mesmo falta de estrutura, mas sim falta de comprometimento e conhecimento dos chefes dos executivos municipais.

“Éimportante que os prefeitos invistam em programas assistenciais e no fortalecimento dos núcleos familiares nas classes mais humildes da sociedade. Fortalecendo as famílias será possível diminuir problemas que oneram o Estado como a evasão escolar, o problema com drogas e até mesmo a saúde pública.” afirmou o promotor.

À tarde estão sendo realizadas oficinas de fluxos operacionais temáticos sobre "Direitos Socioassistenciais","Proteção à criança, adolescente e sua família em situação de rua", "Garantia do direito à convivência familiar e comunitária" e Direito à Saúde e Direito à Educação”.
 
Assessoria

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