O diretor-geral do Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (Dnit), Luiz Antônio Pagot (PR), poderá deixar o posto na próxima semana. Ontem, enquanto a imprensa nacional noticiava a entrega da carta de demissão de Pagot, em comunicado que teria sido feito ao Planalto, no Estado a maioria dos principais líderes do PR e do PMDB se "calou". O aparente silêncio solidário ao cenário marca também possível perda de um dos espaços mais cobiçados do país. Nesse enredo, o senador Blairo Maggi, republicano, não confirmou a entrega do documento, mas deixou claro o quadro de poucas chances de Pagot permanecer na função.
Maggi disse que conversou com Pagot, na quinta-feira, e ele não teria comentado a possibilidade de validar sua saída através de carta. Mas entende que o tema está praticamente definido. "Ele não me disse nada e iria hoje para Manaus (ontem)", explicou o parlamentar. O comunicado de Pagot, como noticiou a mídia nacional, teria sido entregue para o ministro-chefe da Secretaria-Geral da Presidência da República, Gilberto Carvalho.
O diretor de Infraestrutura Rodoviária do Dnit, Hideraldo Caron, entregou nesta 6ª sua carta de demissão ao ministro dos Transportes, Paulo Sérgio Passos. Substitutos devem ser anunciados na próxima semana. Pagot e Caron fazem parte da lista de envolvidos em denúncias sobre suposta manobra instalada no Ministério dos Transportes, no Dnit e Valec, para movimentação de licitações fraudulentas, com indícios de superfaturamento de obras.
Maggi sinaliza confiança a Pagot, ao lembrar que existem situações que precisam ser profundamente analisadas. Citou como exemplo contratos que são fechados com valor inicial e que ao longo da execução, tem o montante alterado devido a necessidade da evolução das obras, com recomposição de margem, o que está previsto na legislação. Mas os ajustes tem sido questionados pelo Tribunal de Contas da União (TCU). "Existe situação com a relacionada ao PAC. naquele período grande parte dos projetos foram realizados de forma básica e não tinham todo o conjunto de um grande projeto. Então existem problemas mas essa questão será esclarecida", ponderou.
Com esperada saída de Pagot do cargo, o Estado amargará a falta de um representante na autarquia. Maggi reiterou que não atuará para assegurar nova indicação, mas o governador Silval Barbosa (PMDB) ainda tenta reverter o prejuízo junto ao governo federal.
Maggi sinaliza confiança a Pagot, ao lembrar que existem situações que precisam ser profundamente analisadas. Citou como exemplo contratos que são fechados com valor inicial e que ao longo da execução, tem o montante alterado devido a necessidade da evolução das obras, com recomposição de margem, o que está previsto na legislação. Mas os ajustes tem sido questionados pelo Tribunal de Contas da União (TCU). "Existe situação com a relacionada ao PAC. naquele período grande parte dos projetos foram realizados de forma básica e não tinham todo o conjunto de um grande projeto. Então existem problemas mas essa questão será esclarecida", ponderou.
Com esperada saída de Pagot do cargo, o Estado amargará a falta de um representante na autarquia. Maggi reiterou que não atuará para assegurar nova indicação, mas o governador Silval Barbosa (PMDB) ainda tenta reverter o prejuízo junto ao governo federal.
Silval e Maggi têm debatido o tema de forma sistemática, mas ainda não há consenso. O senador antecipa ainda um cenário de dificuldades no Congresso Nacional para recompor o quadro.
A Gazeta
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