O governador Silval Barbosa disse na manhã desta quarta-feira, não entender a greve dos servidores públicos estaduais, principalmente dos professores que reivindicam um piso salarial de R$ 1.312,00 e pagamento de horas atividades ao professores contratados. Mesmo irritado com a greve, ele disse que vai cumprir as determinações judiciais que considerou a greve ilegal e que determinou à secretária de Educação, Rosa Neide para continuar o diálogo com os professores.
Ao comentar a greve na Educação, Silval Barbosa não mostrou nenhuma disposição em atender as reivindicações dos professores. Alegou que a categoria ‘recebeu’ um aumento de 10%, superior a inflação e foi mais além. “Poucos professores recebem menos que o piso solicitado. Só os contratados. Portanto, não existe razão para esta paralisação”, disse, esclarecendo que a única mudança em sua postura foi apresentar proposta que iguale os salários dos contratados com os efetivos. “Ele não deram nenhuma resposta sobre esta proposta”, disparou.
Jonas Jozino e Valdemir Roberto
O governador, entretanto, esclareceu que não fechou o diálogo com as outras categorias em greve e que o secretário de Administração, César Villo está mantendo negociações com todas as categorias estaduais.
“Os professores sempre brigaram, sempre foram beneficiados, estão sendo beneficiados, reclamavam que há dez queriam a restituição do imposto de renda. Fiz isso neste ano. Vão receber 100%. Uma luta deles que conseguiram”, declarou.
Com relação as declarações do presidente da Assembleia Legislativa na terça-feira que criticou a secretário de Educação Rosa Neide e que lhe deu nota 4, o governador despistou dizendo que não está sabendo de nada. “Não sei nada disso. Me reuni com os deputados, inclusive com o Riva e ele não pediu a demissão da secretária. Se ele a deu nota 4 é uma opinião pessoal dele, apenas isso”, observou.
O governador reafirmou ainda que vai cumprir a determinação judicial e que não pode dar o aumento pedido sob pena de inviabilizar o caixa do Estado. Lembrou que está há apenas seis meses no Governo e que não ser responsabilizado por novos atrasos salariais. “Pagamos salários em dia e vamos continuar mantendo esta política. Já disse para a secretária fechar o diálogo com os professores”, concluiu.
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