Após dez anos, a TV Descalvados, retransmissora do SBT em Cáceres, de propriedade da família Henry, liderada pelo deputado federal Pedro Henry (PP), atual secretário de Saúde do Estado, foi condenada nesta terça-feira (12) pela Justiça a pagar indenização por danos morais no valor de R$ 70 mil ao prefeito Túlio Fontes, por ofensas veiculadas no programa “Aqui Agora”, edição local. A sentença foi proferida pelo juiz Alex Nunes de Figueiredo, da 4ª Vara Cível de Cáceres, que classificou o programa como “excremento televisivo”.
As ofensas contra Fontes ocorreram em 2001, ainda no primeiro mandato do prefeito. O programa era apresentado pelo jornalista Edmilson Campos, que chegou a ser vereador e acabou cassado. A emissora já havia sido condenada a pagar R$ 480 mil a primeira-dama Gisele Castanha Fontes, em ação movida em 2003. Por conta dessa ação, equipamentos e bens da emissora já foram confiscados.
“De início, quero ressaltar que infelizmente, nas pequenas cidades, e Cáceres não é, ou era exceção, os canais de TV local apresentam programação, que em grande parte das vezes, não passa de excremento televisivo, nada mais fazendo do que sensacionalismo espúrio, e sendo instrumento de um grupo político local, que tem o domínio da mídia, sobre outro, que não o possui” – escreveu o magistrado, ao proferir a sentença.
O juiz Alex Nunes se convenceu que o programa – que já foi retirado do ar – serve apenas aos interesses políticos. “Isso é fato notório em Cáceres, tanto que seu apresentador teve o cargo de vereador cassado pela Justiça, para, quase sempre, atacar, o grupo político adversário dos proprietários da concessão de canal que o apresentava” – enfatizou, ao destacar que essa situação ocorria também pela “sensação da impunidade que reinava, já que a justiça, realmente, muito lerda, não dava a resposta imediata que a situação exigia para coibir os desmandos”.
O grupo local de comunicação dos Henry, que também congrega a TV Pantanal (Record) e uma emissora de rádio, já é objeto de uma ação civil pública, movida pelo Ministério Público junto à Justiça Federal, por monopólio dos meios de comunicação no Município, o que afronta a Constituição Federal.
As ofensas contra Fontes ocorreram em 2001, ainda no primeiro mandato do prefeito. O programa era apresentado pelo jornalista Edmilson Campos, que chegou a ser vereador e acabou cassado. A emissora já havia sido condenada a pagar R$ 480 mil a primeira-dama Gisele Castanha Fontes, em ação movida em 2003. Por conta dessa ação, equipamentos e bens da emissora já foram confiscados.
“De início, quero ressaltar que infelizmente, nas pequenas cidades, e Cáceres não é, ou era exceção, os canais de TV local apresentam programação, que em grande parte das vezes, não passa de excremento televisivo, nada mais fazendo do que sensacionalismo espúrio, e sendo instrumento de um grupo político local, que tem o domínio da mídia, sobre outro, que não o possui” – escreveu o magistrado, ao proferir a sentença.
O juiz Alex Nunes se convenceu que o programa – que já foi retirado do ar – serve apenas aos interesses políticos. “Isso é fato notório em Cáceres, tanto que seu apresentador teve o cargo de vereador cassado pela Justiça, para, quase sempre, atacar, o grupo político adversário dos proprietários da concessão de canal que o apresentava” – enfatizou, ao destacar que essa situação ocorria também pela “sensação da impunidade que reinava, já que a justiça, realmente, muito lerda, não dava a resposta imediata que a situação exigia para coibir os desmandos”.
O grupo local de comunicação dos Henry, que também congrega a TV Pantanal (Record) e uma emissora de rádio, já é objeto de uma ação civil pública, movida pelo Ministério Público junto à Justiça Federal, por monopólio dos meios de comunicação no Município, o que afronta a Constituição Federal.
24 Horas News
estamos precisando de juiz assim em Juina, com coragem de mover ação contra emissoras como a record daqui. pior q excremento
ResponderExcluire band tambem.
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