A Empesa de Pesquisa Energética (EPE) apresentou os dados do documento que trata do potencial hidrelétrico. O levantamento aponta que o rio com maior potência possível de aproveitamento é o rio do Sangue (PCHs Baruíto e Garganta da Jararaca), seguido do rio do Sacre (PCH Sacre 2). “A clareza sobre esses assuntos é fundamental para os povos indígenas que muitas vezes acabam surpreendidos com determinações que eles nem sequer foram pelo menos ouvidos”, informou Antônio Carlos de Aquino chefe da Funai em Juína.
“O rio Juruena é atualmente o terceiro em potência gerada que, com a entrada em operação das usinas em fase de construção: PCHs Rondom, Parecis, Sapezal, Cidezal e Telegráfica, e da outorga das PCHs Ilha, Segredo e Jesuíta, será responsável pela maior parte da energia a ser gerada na bacia”, diz o estudo. Os indígenas de diversas etnias que vivem nas regiões do estudo ainda estão receosos e preocupados com os impactos futuros que podem ser gerados com a possível construção de usinas. “Vamos procurar esclarecer as comunidades e estimulá-las a acompanhar todo processo para que não ajam dúvidas nenhuma”, concluiu Nelson Rikbaktsa .
JNMT
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