Os Profissionais da Educação, da Rede Municipal de Castanheira, após várias mobilizações, paralisações e estado de greve cobrando melhores salários e a aprovação do Plano de Cargos, Carreiras e Salários, resolveram cruzar os braços ontem (21/06).
Assembleia dos professores |
O JNMT foi até Castanheira na tarde de ontem e conversou com os educadores sobre a paralisação. Segundo a Professora Márcia Quintino da Silva, Presidente da Subsede do Sintep, os professores estão há 06 anos com o mesmo salário e o Plano de Cargos, Carreiras e Salários é de 1998. Ela informou ainda que o salário base da rede municipal é de R$ 303,00 (Trezentos e três reais).
“Em maio fizemos uma paralisação e nos colocamos em estado de greve, e o executivo se quer colocou alguma proposta. Nem apareceu nas discussões”, disse. Em Castanheira são aproximadamente 78 profissionais que estão em greve. A cidade possui três escolas estaduais, sendo duas na zona rural. Nas escolas municipais houve 100% de paralisação e agora o Sintep pressionará a categoria estadual a também aderir.
O Diretor Regional do Sintep, Professor Ailton Oliveira de Amorim, disse que a categoria não tem recebido nenhuma proposta do executivo municipal de Castanheira e que a greve é por tempo indeterminado. “Não tivemos nenhuma resposta do Poder Executivo nesse período”, reclama.
Gleice do Nascimento é uma das profissionais da rede de ensino de Castanheira que cobra melhores salários. Ela informou que não é justo ter que trabalhar o mesmo tanto que os demais professores e não receber o aumento salarial.
Secretário de Educação |
Procuramos o Prefeito Antunes França, popular Dega, para falar sobre a greve, mas fomos informados que ele está em viagem para Brasília. Conversamos então com o Secretário de Educação de Castanheira, Professor Amim Ajul de Barros, que nos falou da posição do executivo para as reivindicações.
JNMT, com Marcelo Guedes
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