A ministra do Meio Ambiente, Izabella Teixeira, disse hoje que o desmatamento detectado em Mato Grosso foi atípico, sendo o que teve a maior área desmatada, com 480,93 quilômetros quadrados. Ela afirmou também que está tomando providências para saber o que motivou o aumento da área desmatada. Segundo dados divulgados nesta quarta-feira, a área desmatada nos Estados da Amazônia Legal foi de 593 quilômetros quadrados (km²).
Na relação dos 22 municípios de Mato Grosso que mais desmataram, o Deter aponta: Alto Boa Vista (67,63km2), Nova Ubiratã (85,91), Bom Jesus do Araguaia (79,03), Cláudia (45,61), Santa Carmem (40,61), Porto dos Gaúchos (31,44), Peixoto de Azevedo (30,61), Marcelândia (23,15), Aripuanã (20,12), Feliz Natal (19,45), Tapurah (17,22), Nova Mutum (15,92).
Também compõem a lista Colniza (15,47 km2), Nova Bandeirantes (13,87), Juara (12,25), Vila Bela da Santíssima Trindade (12,17), Apiacás (12,07), Nova Lacerda (12,05), Paranaíta (11,64), Confresa (10,68), Nova Maringá (9,08) e Ribeirão Cascalheira (8,48).
"Ainda não podemos citar quais as razões para esse pico de desmatamento", disse a ministra. De acordo com ela, a Secretário de Meio Ambiente de Mato Grosso informou que as fazendas [onde houve o desmatamento] estão licenciadas e apresentam um perfil de desmatamento de áreas com mais de mil quilômetros quadrados, o que não acontece mais na Amazônia. "Hoje, estamos trabalhando com pequenas áreas."
Conforme a ministra, no estado foi registrado uma redução de desmatamento em 62% dos municípios e 15% do desmatamento em novas áreas. Ela disse ainda que outro fator que chamou atenção foi o uso de correntes puxadas com tratares para derrubar árvores, o que não era verificado há muito tempo. Izabella adiantou que o Estado vai apresentar, na próxima semana, um relatório sobre as áreas desmatadas.
"O governo estadual informou que o aumento [do desmatamento] é resultado de autorizações com base na legislação. Fui informada que houve aprovação de uma lei estadual de zoneamento econômico e ecológico, que não foi formalmente apresenta ao governo federal", assinalou a ministra.
Izabella disse ainda que 500 homens estão em Mato Grosso fiscalizando as áreas desmatadas. Também foi criado um gabinete de crise, que está se reunindo toda a semana para avaliar a situação do desmatamento nos estados. Fazem parte do gabinete os ministérios do Meio Ambiente e da Ciência e Tecnologia, o Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe) e Polícia Federal, entre outros órgãos.
A ministra disse ainda que quem tiver gado ou platação em área desmatada vai ter o animal ou o produto apreendido e doado ao Programa Fome Zero. "Quem estiver desmatado para abrir pasto, vai ter o boi apreendido e doado ao Fome Zero. Quem tiver plantado em área desmatada, vai ter o produto doado para o Programa Fome Zero."
Já o ministro da Ciência e Tecnologia, Aloizio Mercadante, disse que será feito um histórico das áreas que estão sendo embargadas. A ideia, acrescentou, ele é documentar tudo o ocorreu nelas ao longo do tempo. Ele afirmou ainda que os fiscais que estão em campo serão informados em tempo real com imagens de satélite. No próximo ano, segundo ele, deverá ser lançado um satélite mais eficiente para monitorar as áreas desmatadas.
Na relação dos 22 municípios de Mato Grosso que mais desmataram, o Deter aponta: Alto Boa Vista (67,63km2), Nova Ubiratã (85,91), Bom Jesus do Araguaia (79,03), Cláudia (45,61), Santa Carmem (40,61), Porto dos Gaúchos (31,44), Peixoto de Azevedo (30,61), Marcelândia (23,15), Aripuanã (20,12), Feliz Natal (19,45), Tapurah (17,22), Nova Mutum (15,92).
Também compõem a lista Colniza (15,47 km2), Nova Bandeirantes (13,87), Juara (12,25), Vila Bela da Santíssima Trindade (12,17), Apiacás (12,07), Nova Lacerda (12,05), Paranaíta (11,64), Confresa (10,68), Nova Maringá (9,08) e Ribeirão Cascalheira (8,48).
"Ainda não podemos citar quais as razões para esse pico de desmatamento", disse a ministra. De acordo com ela, a Secretário de Meio Ambiente de Mato Grosso informou que as fazendas [onde houve o desmatamento] estão licenciadas e apresentam um perfil de desmatamento de áreas com mais de mil quilômetros quadrados, o que não acontece mais na Amazônia. "Hoje, estamos trabalhando com pequenas áreas."
Conforme a ministra, no estado foi registrado uma redução de desmatamento em 62% dos municípios e 15% do desmatamento em novas áreas. Ela disse ainda que outro fator que chamou atenção foi o uso de correntes puxadas com tratares para derrubar árvores, o que não era verificado há muito tempo. Izabella adiantou que o Estado vai apresentar, na próxima semana, um relatório sobre as áreas desmatadas.
"O governo estadual informou que o aumento [do desmatamento] é resultado de autorizações com base na legislação. Fui informada que houve aprovação de uma lei estadual de zoneamento econômico e ecológico, que não foi formalmente apresenta ao governo federal", assinalou a ministra.
Izabella disse ainda que 500 homens estão em Mato Grosso fiscalizando as áreas desmatadas. Também foi criado um gabinete de crise, que está se reunindo toda a semana para avaliar a situação do desmatamento nos estados. Fazem parte do gabinete os ministérios do Meio Ambiente e da Ciência e Tecnologia, o Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe) e Polícia Federal, entre outros órgãos.
A ministra disse ainda que quem tiver gado ou platação em área desmatada vai ter o animal ou o produto apreendido e doado ao Programa Fome Zero. "Quem estiver desmatado para abrir pasto, vai ter o boi apreendido e doado ao Fome Zero. Quem tiver plantado em área desmatada, vai ter o produto doado para o Programa Fome Zero."
Já o ministro da Ciência e Tecnologia, Aloizio Mercadante, disse que será feito um histórico das áreas que estão sendo embargadas. A ideia, acrescentou, ele é documentar tudo o ocorreu nelas ao longo do tempo. Ele afirmou ainda que os fiscais que estão em campo serão informados em tempo real com imagens de satélite. No próximo ano, segundo ele, deverá ser lançado um satélite mais eficiente para monitorar as áreas desmatadas.
Agência Brasil
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