Márcia Ferreira dos Santos moradora da rua Aripuanã no Módulo 05 encontrou um inseto, desconfiou que fosse o bicho-barbeiro e chamou a equipe da Vigilância em Saúde que confirmou. “Essa senhora teve o procedimento correto, é importante que outras pessoas tenham atitudes assim” - frisou Laércio Faria coordenador de Endemias.
O bicho-barbeiro transmite a doença quando suga o sangue de uma pessoa ou animal portador da doença de Chagas e pica outra pessoa sadia. É uma doença que no início, na fase aguda, pode nem ser percebida. Às vezes provoca febre baixa que dura muito tempo, dá mal estar e falta de apetite.
Os órgãos de saúde estão atentos e irão intensificar ações para controle do inseto, esta já é a terceira vez que o inseto foi encontrado no município, pelo menos dois casos da doença de Chagas foram registrados na região. Segundo Paulo Santana coordenador da Vigilância em Saúde Existem mais de quarenta tipos de barbeiro “Eles vivem em buracos e frestas de forros e paredes das casas de madeira”, informou.
Na residência onde o bicho barbeiro foi encontrado agentes realizaram borrifação, as casas vizinhas também foram verificadas. O inseticida mata os barbeiros que se encontram nas casas, mas eles podem voltar. Quem encontrar algum inseto e desconfiar que possa ser o barbeiro deve levá-lo até uma Unidade de Saúde.
Triatoma infestans ou bicho-barbeiro
Triatoma infestans (conhecido no Brasil como chupança, bicho-barbeiro, bicho-de-frade, bicho-de-parede, bicudo, cascudo, chupão, chupa-chups, fincão, gaudério, percevejão, percevejo-do-sertão, percevejo-gaudério, procotó, rondão ou vunvum) são vários insetos hemípteros, reduviídeos, triatomíneos que atuam como vetores do protozoário Tripanossoma causador da doença de Chagas.
Os barbeiros são hematófagos, têm hábitos noturnos. No Brasil, são conhecidas acima de 65 espécies transmissoras da doença de Chagas.
Seu corpo é preto, redondo e achatado, mas se incha quando se alimenta do sangue de animais homeotermos, como os seres humanos. Costumam viver em habitações humanas, principalmente nas casas de pau-a-pique (feitas de barro e madeira).
Bicho encontrado em Juína Cleber Batista e Valdeir Silva, JNMT |
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