A rodovia ainda é de chão e “corta” a Estação Ecológica Nacional de Ique, que engloba aldeias indígenas Enawenê-Nawê, e margeia o Parque indígena do Aripuanã. O prazo de conclusão da obra será de dois anos a partir da ordem de início do serviço.
Os moradores da região reclamam das condições da estrada, que constantemente está cheia de buracos. Os atoleiros e a erosão já tomam conta de grande parte do trecho. É por ela que trafegam dezenas de caminhões transportando a produção do Noroeste mato-grossense para o escoamento pela Hidrovia Madeira-Amazonas.
A rodovia federal Também é rota para o transporte de combustível de uma base da Petrobrás existente em Porto Velho (RO) diretamente para a região que forma o “Entorno de Juína”, onde se situam municípios como Juruena, Aripuanã, Colniza, Castanheira e Cotriguaçu.
A BR-174 foi implantada na década de 70, com a denominação de Rodovia AR-1, ligando Vilhena a Aripuanã, em uma região que, à época, era habitada por povos das nações Cintalarga, Rikbatsa e Enawenê-Nawê. Foi, também, o início de um projeto de colonização, realizado pela extinta Companhia de Desenvolvimento de Mato Grosso (Codemat), em conjunto com a também extinta Superintendência de Desenvolvimento do Centro-Oeste (Sudeco), que deu origem ao município de Juína.
A licitação está em andamento e a abertura dos envelopes será na próxima segunda-feira (21), às 9h na sede da Superintendência Regional do Dnit em Mato Grosso. A proposta selecionada será a de menor preço e 28 empreiteiras estão na disputa.
Alexandre Alves, de Sinop
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